O brechó está na moda

O que dizem sobre brechó infantil por aí?


Boas compras em brechós infantis

Artigo publicado no site Vila Mulher, por Juliana Lopes


Crianças estão cada vez mais exigentes e já querem decidir logo cedo o que vestir. Quando a gente menos espera, lá estão elas escolhendo marcas, cores e modelos. Quem é pai ou mãe sabe o quanto custa manter um guarda-roupa fashion para a criançada. Mas não precisa esperar as liquidações de final de estação para sair às compras, uma boa alternativa são os brechós infantis.

Esqueça essa ideia de que a roupa carrega a energia negativa de outros pequenos ou ainda que irá transmitir alguma doença. "Tem gente que tem medo de comprar uma peça porque acha que foi de uma criança que já morreu e acabou sendo doada ao local", diz a mãe Eliana Soares.

Pura falta de conhecimento. Quem entra bons brechós se impressiona com a qualidade das roupinhas e encontra vários achados para os filhos, roupas até 70% mais baratas daquelas vendidas em shoppings. "As peças são praticamente novas, as crianças chegam a usar no máximo três vezes. Mesmo porque nós fazemos uma análise detalhada antes de colocá-las no cabide", explica Sheny Chermont.

Segundo a proprietária do brechó Bolota, peças com manchas amarelas, mesmo sendo usadas poucas vezes ou amarrotadas não são aceitas. "Como a maioria das peças está em consignação elas devem vir prontas para mim", diz a mamãe de gêmeos que tocou o negócio por acaso e também é freqüentadora de brechós. Na verdade, o Bolota, segundo brechó infantil mais antigo de São Paulo, era de uma conhecida sua que abriu a loja depois do filho ter nascido prematuro.

Sheny conta que a mãe havia comprado enxoval completo, que não foi usado logo no início. O bebê ganhou peso rápido e logo perdeu as roupinhas. Com várias peças de qualidade que sobraram ela resolveu abrir o brechó. Sheny, mamãe de gêmeos que atualmente está grávida novamente, explica que as roupinhas básicas, do dia-a-dia, não são algo bacana para comprar em brechós. O que vale mesmo são roupinhas de festa, vestidinhos, casacos de inverno, camisa social, conjuntinhos infantis de grife, afinal, elas vão usar poucas vezes em aniversários ou ocasiões especiais, pois logo já estarão grandinhas e precisarão de um número maior.

O Bolota, por exemplo, tem conjuntinhos da Tommy Hilfiger, Gap, Tirol e Chicletaria. Um deles, da Gap e para meninos, com calça e blusa, custa R$ 60. Chuteiras Rebook, por exemplo, custam R$ 40, e Adidas, R$ 35. Já o AllStar é vendido em média por R$ 20.

Além de roupas, você também encontra carrinhos de bebê, bebê conforto, móveis, além de muitos brinquedos. No brechó Repeteco, por exemplo, há berços estilo italiano por R$380, cadeira para carro da Chicco por R$ 398,90 e carrinho Gracco pelo valor médio de R$330,00.

É vantagens para os pais que tem roupinhas sobrando e aqueles que buscam peças novas. Segundo Sheny, alguns clientes chegam a trocar as peças que não servem mais por outras que estão na loja. Sem dúvida, uma forma de usar o dinheiro de forma consciente, e dar para as crianças todo conforto que elas merecem.

Quando você for fazer a sua visitinha observe os seguintes itens:

  • Não compre nada sem que as crianças provem antes, a maioria das lojas não faz trocas ou aceita devoluções
  • Escolha peças que serão usadas logo, peças de inverno
  • Observe se não está faltando algum botão ou se a peça apresenta algum defeito
  • Verifique se não há manchas ou se o tecido está desgastado